quinta-feira, 29 de novembro de 2007

WAR!!! in Rio

Quem aqui não conhece o jogo War? Aquele que tem o mapa do planeta, dividido em regiões, que o objetivo é tu consquistar os outros territórios com o teu exército?
Pois bem, o tipógrafo Fábio Lopez criou o War in Rio. A versão do jogo na cidade maravilhosa. Ao invés de exércitos, facções criminosas, o Bope e as Milícias. Ao invés de países, localidades na cidade carioca.

Eu achei a idéia sensacional. Ele pretende não comercializar o jogo, até porque a marca War não é dele, mas já tem muita gente interessada.

Confira mais sobre o jogo no seu blog.

Abaixo, uma imagem do tabuleiro com as peças.




terça-feira, 27 de novembro de 2007

Desceu




A ironia da foto que ilustra a capa do jornal Pioneiro dessa segunda mostra tudo. Depois de 13 anos, o Juventude foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.

A situação do time só foi piorando com o passar das rodadas, mas, na minha opinião, ele já estava rebaixado há algum tempo.

O rebaixamento foi uma soma de fatos e atos que ocorreram durante a temporada e estes anos na primeira divisão. Abaixo, segundo a minha avaliação, cito 13 fatos de porque o Juventude foi rebaixado:

  1. A campanha, pífia, é claro foi a principal causa do rebaixamento. O Juventude conseguiu ser melho do que só o lanterna América-RN, que, sendo sincero, estava rebaixado desde a primeira rodada do campeonato.
  2. O Juventude não conseguiu tirar do proveito o fator casa, que, sempre foi seu grande aliado e nem o fato de ser franco-atirador nos jogos fora de casa, onde sempre incomodava.
  3. Os cariocas. O Juventude sempre se salvava jogando contra os cariocas. Sempre fazia o crime no Rio e, em casa, não deixava de ganhar uma. Esse ano, 2 vitórias e 3 empates acabaram fazendo a diferença nessa conta.
  4. PIN. Claro, o "guru" que queria banir o 4 e achava que isso seria a resolução de todos os problemas, mecere a quarta posição nessa lista.
  5. A dívida, crescente, com o passar dos anos, acabou causando um estrangulamento financeiro no clube, causando uma diminuição nos investimentos no clube. Com mais dificuldades de contratar qualidade (ainda que duvidosa), buscou-se quantidade.
  6. A Red Bull, que nutriu sonhos de um time forrado de estrelas e que iria disputar o título todos os anos, enquanto a realidade era bem mais tenebrosa do que se imaginava
  7. 53 jogadores e 4 técnicos durante uma temporada. Não tem como um time ganhar padrão de jogo com tanta mudança assim.
  8. A torcida. Por mais que venham me falar e queiram me fazer engolir, o Juventude teve a pior média de público do campeonato. Claro, não devemos esquecer que, nos anos anteriores, o campeão de pior público sempre era o São Caetano. Depois dele, era o Juventude o pior.
  9. Lauro. Não me matem, mas ele, por mais que os juventudistas adorem, não pode ser a resolução de todos os problemas do time. Ele já tem uma idade avançada, é mais sucetível à lesões e sempre acaba sendo suspenso por expulsão ou acumulo de cartões.
  10. A campanha no gauchão foi enganosa. A torcida(e a direção) achava que estava bem, pois havia classificado para a final, porém, não podemos esquecer que, além da performance catastrófica na final, o Juventude quase foi eliminado na semifinal pelo Veranópolis em casa.
  11. As categorias de base não criam mais jogador nenhum. Na mão dos empresários, que só visam o lucro próprio, não apareceu mais nenhum bom valor pro time e, os que apareceram, acabaram saindo em situações meio nebulosas.
  12. Nenhum jogador vendido. No atual mercado do futebol, a venda de jogadores tem sido a saída de todos os times brasileiros. Como o Juventude não vende jogadores, tem mais dificuldade de fazer caixa, não fazendo investimentos no time, criando uma bola de neve.
  13. Achar que os seus rivais são Gremio e Inter. Gremio foi finalista da Libertadores e o Inter, é campeão do mundo. Nunca o Juventude conseguirá rivalizar com eles, nem que Grêmio e Inter parem 100 anos no tempo o Juventude conseguirá chegar perto. O Juventude tem que se preocupar em rivalizar com times do tamanho dele, como Figueirense, Criciúma e por ai vai.

Acredito que, apesar do que falem, para o torcedor caxiense, NÃO será traumático este rebaixamento. Se considerarmos que a maioria da cidade torce para Grêmio e Inter (fato), não vão se importar tanto da série em que Juventude ou Caxias joguem. Claro, o cara que, apesar de diferenças clubísticas, adorava futebol, irá sentir a perda de jogos de grandes times da cidade.

As perspectividas do clube são nebulosas. Ele vai ter que se preocupar agora em subir o mais rápido possível para a primeira divisão novamente. Viver sem a verba proveniente da transmissão dos jogos será dificil para o time. Além disto, irá ocorrer a perda de visibilidade, tanto de patrocinadores quanto de jogadores que, obviamente, írão preferir não defender um time de segunda divisão.

É esperar para ver.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Adeus Hulk

Esse blog andou meio abandonado porque eu tava enfrentando uma batalha. Hoje a batalha acabou. Infelizmente.

Vou contar pra vocês a história do Hulk. Ele é um cachorro que pertencia ao meu tio. Por algumas voltas na vida dele, ele veio passar uma temporada com a gente, no início de 2006. Alguns dias depois de chegar, ele foi buscar o cachorro dele. No início, eu era terminantemente contra ele. Morria de medo. Tinha muito pavor. Porém, com o passar do tempo, o cachorro começou a mudar a opinião que eu tinha sobre ele. Ele começou a me conquistar.

Passado o tempo do meu tio aqui, ele se mudou de cidade. Como ele não conseguia achar uma casa com um lugar legal pro Hulk, ele ficou aqui com a gente. Começamos a tomar conta dele e ele a fazer parte da nossa família. Ele adorava companhia. Sempre queria ficar no meio de todo mundo. Adorava um carinho e, quando tu começava, ele deitava pedindo mais. E, se tu parrasse, ele ficava brabo. Eu mencionei que era um Rotweiller? Pois bem... a temível raça dos cachorros que eram violentos, que atacavam pessoas sempre entrava aqui dentro de casa chorando. Desesperadamente. Carente.

O meu caso de amor por esse bixinho só aumentou com o passar do tempo. Toda vez que eu entrava em casa, ele pulava em cima de mim pedindo carinho.

Quando eu me machuquei e tive que ser operado, ele, sem saber, foi quem mais me ajudou. Ele me fez passar pelos meus dias de solidão, me fazendo companhia. O que ele pedia em troca? Um chamego. Eu adorava passar o tempo com ele. Me divertia vendo ele brigar com a coberta e sonhando quando dormia, acoando sozinho. Passava horas escovando o pelo dele. Eu criei uma relação de(sim, é o termo certo) amizade com o cachorro. Ele me obedecia. Quando eu tinha que andar com as muletas, ele sempre ficava me cuidando de longe. Ele entendia as palavras "Hulk, me dá licensa" e levantava e ficava me olhando. Não funcionava com mais ninguém. Só comigo. As vezes eu falava alguma coisa pra alguém e ele me olhava, como se tivesse prestando atenção e entendendo o que eu dizia.

Quando estava chegando a hora de eu voltar ao trabalho, ele começou a adoecer. Levamos à uma veterinaria que diagnosticou um problema. Receitou alguns remédios. Ele parou de comer, então, tivemos que procurar algum veterinário para que desse injeções com o remédio. Esse veterinário, na primeira visita, disse que o nosso amiguinho estava com cinomose(detalhes ao final do post), uma das piores doenças de animais. Começamos uma batalha com o Hulk. Injeções, todos os tipos de comida, das mais diversas maneiras. Ele tinha alguma dificuldade de levantar, por isso, as vezes precisavamos incentivar ele por muito tempo pra ele levantar. Depois de um tempo, ele passou a rejeitar comida também. Os vomitos eram muito frequentes quando ele se alimentava.Começamos a dar soro liquido contra a desidratação e tentar dar comida com vitaminas na boca. Era uma briga, ainda tenho algumas marcas de tentativas de dentadas dele nas mãos.

Na última semana, a situação começou a piorar. Ele passou a não levantar mais, não comer mais, só conseguiamos dar remédio pela água dele. Ele começou a não controlar mais a urina e, dois dias atrás, não controlava mais nada. Ele fazia os números 1 e 2 deitado. Cada vez que ele fazia alguma sujeira, ele ficava muito sem jeito. Envergonhado. No início, ele subia, se escondia em algum canto da casa. Precisava de muita conversa e carinho para tirar ele do canto aonde ele ia parar.

Começamos a dar soro na veia, porque ele tava muito fraco. Ontém ele deu uma reagida legal. Estavamos almoçando, de repente, meu pai viu ele sentado, na porta. Não sei como, mas ele conseguiu atravessar toda a sala. Coitadinho, não tinha força pra levantar. Levamos ele no sol, para ele pegar um sol, mas ele logo ficou com calor, levamos ele na garagem. Eu tive que sai para ir trabalhar, dizem que ele não queria, de jeito nenhum ficar lá. Sai de casa chorando, mas tinha certeza de que o cachorro tava melhorando. Ele queria, só não conseguia. Ele sempre teve muita força de vontade.

Passei o dia inteiro fora de casa, no percurso trabalho-fisioterapia-aula. Quando voltei, o veterinário estava aqui em casa e havia nos aconselhado a eutanásia, porque o nosso amiguinho iria sofrer muito. Aquilo caiu sobre mim como uma pedra de algumas toneladas. Desabei no choro. Não tive reação. Só consegui fazer carinho no meu amiguinho. Fui durmir. Tentar né, porque não consegui. Chorei muito durante a madrugada.

Levantei de manhã cedo, quando sai do meu quarto, ele tava com a cabeça erguida, me olhando. Deu pra ver a expressão dele mudando quando me viu. Ele tinha ficado feliz. Fui lá e fiz carinho nele. Comecei a preparar o meu café e ofereci água pra ele. Fiz mais carinho. Quando sai de casa me abaixei, dei um beijo nele, ajeitei a cabecinha dele bem bonito no travesseiro e fui pro trabalho. Claro, tudo isso chorando muito. Se eu soubesse que era a última vez que eu veria ele...

Minha mãe me ligou quando eu tava saindo do trabalho pra almoçar. Ela me avisou que o veterinário iria buscar ele ao meio dia. Não tive coragem de vir para casa. Sabia que iria passar mal. Também não consegui almoçar. Chorei muito, como o dia inteiro. Acabava ali a nossa luta e terminava o sofrimento do nosso amiguinho.

Eu ainda to acabado. Passei muito mal esses dias. To muito triste por não ter conseguido vencer a luta. Eu sei que me esforcei. Fiz o que podia e algumas vezes, o que não podia (que o dr. Wilson não leia isso). Sinto que eu não pude ajudar como podia o meu amigo, assim como ele me ajudou quando eu precisei. Fico menos chateado porque ele não sofreu. Se ele continuasse, o fim dele seria terrível. Tratamos de dar para ele, na última noite um conforto do tamanho do afeto que ele tinha por nós. Lavamos ele, deixamos ele cheirosinho, montamos a cama dele na sala, deitamos ele no travesseiro dele.

Eu fico com a imagem dele na cabeça dos momentos bons, ou, pelo menos, dos momentos onde ele parecia numa paz inabalável. Daquele cachorro bonito (um dos cachorros mais bonitos que eu conheci) pedindo carinho na barriga, fazendo pose de exibido, erguendo a cabeça pro teto, quando eu escovava ele, ou deitado, com a cabeça no travesseiro, coberto, só com a cabeça pra fora durmindo, dos sonhos dele quando durmia.. enfim.. tudo o que ele fazia era diferente.

Hulk, aonde quer que tu esteja:
Desculpa por qualquer coisa
Torço pra que tu encontre o maior pão do mundo só pra ti
Se precisar da tua coberta, pode avisar
Manda um abraço pra mim pra Kika e pra Vó Tereza. Diz que eu sempre lembro delas.
Cuida de mim, do pai, da mãe e da Dani, porque a gente nunca vai te esquecer
Muito Obrigado. Do Fundo do Meu Coração. Muito Obrigado Mesmo.

Ps: Preciso deixar o meu agradecimento ao Vinicius, da Veterinária Dal Fovo. Não são muitas as pessoas que fariam por nós o que ele fez

A cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo vírus CDV (Canine Distemper Virus) ou Vírus da Cinomose Canina (VCC). Ele degenera os neuronios e também aparecem infecções, devido à baixa da imunidade do animal. A transmissão ocorre, em geral, através do contato com secreções do nariz e boca do animal. Isso pode se dar através de um espirro do animal doente, espalhando a secreção ao redor e contaminando os cães que estejam por perto. É muito importante que se diga, que o vírus da Cinomose tem pouca resistência a nível ambiental, ou seja, fora do organismo do seu hospedeiro, o que facilita o controle ambiental da disseminação da doença. Não existe um tratamento, ele depende da imunidade do cachorro e é extremamente letal. A melhor maneira de combater essa doença é vacinando, portanto, VACINE O SEU CÃOZINHO.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Proibiram Tatuagem em São Paulo

Foi votado em 23/10 o Projeto de Lei 3479/07, chamado de Pele Limpa, de autoria do prefeito que proíbe, isso mesmo, proíbe estúdios de tatuagem na capital paulista. E o pior, foi aprovado por 55 votos a favor e 1 voto contra.

Na prática, fica proíbia a existência de qualquer estúdio de tatuagem e estúdios de modificações corporais(em claro português, locais onde, por exemplo, se a pessoa pode colocar um piercing).

E, pior ainda, a prefeitura vao ser proibida de contratar funcionários para cargos públicos que possuam tatuagens visíveis e, pasmem, a idéia é que essa proibição seja extendida para qualquer tipo de tatuagem no corpo, mesmo aquelas que fiquem escondidas.

Essa lei já está em vigor e todos os estúdios devem fechar até o dia 31 de dezembro de 2008.

Claro, os tatuadores, com razão, berraram.

Agora, o melhor, são as declarações das pessoas que criaram a lei. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse que a tatuagem pode ser um dos motivos que estimula o jovem a ser mais violento:

"A proibição, em seus múltiplos aspectos, se constitui, cada vez mais, nocarro-chefe para a diminuição da violencia na cidade de São Paulo. Temospesquisas que mostram que jovens tatuados, em sua grande maioria acabamsendo mais violentos, e cometendo vários crimes, desde agressões, até roubose assassinatos. Um claro exemplo disso, são as agressões cometidas por punksnos últimos dias. Precisamos fazer nossos jovens perceberem que paraparticiparem da sociedade, para serem vistos como cidadãos, eles nãoprecisam ter o rosto ou o corpo deformados com essas tatuagens emodificações corporais. Este é o primeiro passo de algo que, esperamos, sejaextendido para todo o Brasil, como tem acontecido com a 'Lei Cidade Limpa'

O vereador Carlos Barreto(DEM), fez a seguinte declaração:
"Está tudo proibido. Esse projeto vai limpar a população da cidade de SãoPaulo, ela vai ficar mais bonita e menos agressiva, é um projeto que agradaa todos. Os profissionais de tatuagem deverão procurar outras atividades, eterão um tempo para se adequar à nova realidade. Ela só vale para a cidadede São Paulo, e estas empresas ainda poderão atuar em todo o Estado e no país".

Ai, eu pergunto:
Qual que vai ser a próxima brilhante idéia dos nossos queridos políticos? Proibir cabelos compridos e camisetas amarelas?
Porque eles não se preocupam em votar projetos que, com certeza, são mais importantes para a população do que esse tipo de coisa?

Essa, sim, me caiu os butiá do bolso.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Ole Ole Ole, Soda Soda

Eu avisei.

A expectativa na terra de lá do Rio da Prata era enorme. E ela não foi em vão. No último dia 19, o Soda Stereo subiu ao palco montado no estádio Monumental de Nuñez pra delírio de todos os 65 mil presentes. Dos fãs dos tempos antigos e dos fãs mais novos (como eu).

O show mesclou clássicos, como De Música Ligera, com outras lado-b do repertório da banda. E eles fizeram tudo como nos velhos tempos. Nem parecia que eles não tocavam juntos há 10 anos.

Perguntados se este tour é um novo começo, eles não desmentiram nem confirmaram nada.

A repercusão da turne pode ser vista no especial que a versão argentina do Terra fez.

Como o sr. Aquiles não quis que eu fosse, aproveito aqui e reparto com vocês o show realizado dia 20/10.

Primeira Parte: http://rapidshare.com/files/64910778/Soda_Stereo_Me_veras_volver__River_20-10-07_Disco_1_.rar.html
Segunda Parte:
http://www.mediafire.com/?7tsu4ujr9xf

Para quem quiser, tem a versão com os comentários da rádio Rock and Pop de Buenos Aires.
Primeira Parte:
http://sharebee.com/c614cf54
Segunda Parte:
http://sharebee.com/814f2389

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Tá Ai Meu Próximo Teatro

Nota Mental: No próximo teatro, fazer uma coisa descente dessas, não uma porcaria que vá me ferrar. Ahhhh.. meu segundo grau.